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No dia 18 de setembro, a ECA recebeu a visita do pró-reitor de graduação da USP, Edmund Chada Baracat, e da pró-reitora adjunta, Maria Vitória Lopes Badra Bentley. Os pró-reitores participaram de uma reunião com o diretor da ECA, Eduardo Monteiro, e cerca de 30 professores, entre eles os chefes dos oito departamentos da unidade, os membros das comissões de coordenação dos cursos de graduação, presidentes de comissões e assistentes de direção da ECA. O objetivo do encontro foi ouvir as demandas da unidade para o ensino de graduação.
Na abertura, o diretor fez uma breve apresentação da ECA em que ressaltou a multidisciplinaridade que caracteriza a Escola, que oferece tanto formações mais voltadas para a formação profissional como também para a pesquisa acadêmica. Ressaltou também que “é muito presente o compromisso da Escola com a cena cultural e política do país, o que leva a uma necessidade constante de transformações e de renovação”, o que se reflete nas constantes renovações curriculares dos seus cursos de graduação. Por fim, Monteiro enalteceu o “evidente amadurecimento da Escola” nos últimos anos, tanto em sua gestão administrativa quanto na produção de conhecimento. Durante o encontro, todos os chefes de departamento fizeram uma breve apresentação das suas áreas, em que também puderam relatar aos pró-reitores as suas principais demandas. Os pedidos mais recorrentes são a contratação de mais professores e servidores técnico-administrativos, a ampliação e requalificação dos espaços físicos para melhor atender os alunos e aumentar a oferta de vagas nos cursos de graduação e mais recursos para a renovação e manutenção dos laboratórios didáticos da unidade. “Em no máximo três anos, nós vamos perder de três a quatro professores”, que irão se aposentar, relatou o professor Marcelo Denny, chefe do Departamento de Artes Cênicas. “Isso, junto com a demanda por mais espaço, são os nossos maiores problemas hoje”. A falta de professores é um problema também em outros departamentos da ECA, segundo relatório consolidado pela Comissão de Graduação (CG) no ano passado e que traz um panorama do ensino de graduação na ECA em cinco anos. O documento, entregue aos dirigentes pelo professor André Chaves de Melo Silva, docente do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE) e presidente da CG, mostra a necessidade urgente de ampliação do quadro de docentes da ECA, que será impactado nos próximos anos pela aposentadoria dos professores mais antigos.
A modernização do currículo dos cursos de graduação, um dos objetivos da atual gestão da Pró-Reitoria de Graduação, também foi pauta da reunião. “Os cursos que tem baixa procura e alta taxa de evasão realmente tem que ser repensados”, disse o pró-reitor. “E para isso, nós vamos, dentro das possibilidades da Pró-Reitoria de Graduação, auxiliar na modernização”. Sobre o tema, os coordenadores de curso relataram aos pró-reitores as constantes mudanças curriculares que são realizadas nos cursos da ECA, incluindo as grandes reformulações realizadas recentemente nos cursos de Artes Cênicas e Música, além das mudanças previstas para as habilitações do curso de Artes Visuais. A modernização dos currículos será um pré-requisito, segundo o pró-reitor, para que as unidades consigam o apoio da PRG para a estruturação de laboratórios didáticos e laboratórios de mídias digitais. Após a reunião, o pró-reitor e a pró-reitora adjunta visitaram todos os departamentos da ECA, acompanhados pelos professores Eduardo Monteiro, André Chaves e Arlindo Ornelas, docente do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo (CRP) e colaborador da PRG.
Texto: Verônica Cristo
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