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Em sua 26ª edição, o Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP) premiou projetos de pesquisa de três alunos da ECA, que receberam menção honrosa nas categorias Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes. Anualmente, apenas 15% dos estudantes que chegam à etapa internacional do SIICUSP recebem menção honrosa, indicados pelos 600 avaliadores presentes no evento. Conheça os trabalhos premiados: Guilherme Ribeiro, aluno do Departamento de Música (CMU), foi premiado pelo projeto Os quatro modelos das técnicas instrumentais estendidas, orientado por Silvio Ferraz Mello Filho. Seu objetivo foi estudar a técnica estendida enquanto matéria-prima da criação musical. Para isso, foi confeccionado um catálogo de técnicas que diversos músicos e musicistas consideram (ou não) ser técnica estendida. Partindo dessa compilação, foi possível a realização de uma análise comparativa entre as opiniões. Por fim, Guilherme conseguiu agrupar em quatro modelos tais definições: hibridização de técnicas instrumentais; transformação do instrumento musical; ampliação de técnicas instrumentais consolidadas e invenção de modos de realização instrumental.
Caio Arcolini Jacoe, também aluno do CMU, recebeu menção honrosa pelo projeto Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933-2006), investigando o desenvolvimento de uma escola de regência brasileira, orientado pela docente Susana Cecilia Almeida Igayara de Souza. O objeto do estudo foi o conceito de “escola de regência”, a partir da análise da trajetória e legado de Carlos Alberto Pinto Fonseca – importante regente brasileiro do século XX. A pesquisa do estudante inclui estudos de revisão bibliográfica, entrevistas e dezesseis obras afro-brasileiras para canto coral a capella.
Ricardo Reis Vieira, do Departamento de Artes Cênicas (CAC) recebeu o prêmio pelo projeto Princípios de conservação em têxteis norte-americanos no MAE/USP, orientado pelo docente Fausto Roberto Poço Viana. O estudante dedicou-se a estudar dez peças têxteis da coleção norte-americana do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP a partir da realização de um trabalho de conservação preventiva e restauração (processos que envolvem aspiração de poeira, limpezas mecânicas e químicas e a criação de suportes de acondicionamento). Em seguida, a pesquisa empenhou-se em tentar preencher as lacunas de informações sobre as peças, além de refletir sobre os possíveis significados desses artefatos.
Os resumos de todos os projetos de iniciação científica podem ser acessados no site do SIICUSP.
Texto: Martina Lemos
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