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A Congregação da ECA elegeu na reunião do dia 20 de março os novos presidentes e vice-presidentes das quatro comissões permanentes da unidade: Comissão de Graduação, Pós-graduação, Pesquisa e Cultura e Extensão Universitária. Com mandato para os próximos dois anos, foram eleitos Cibele Araujo Camargo Marques dos Santos (presidente), do Departamento de Informação e Cultura (CBD), e Maria Helena Franco de Araujo Bastos (vice-presidente), do Departamento de Artes Cênicas (CAC), para a Comissão de Graduação; Vânia Mara Alves de Lima (presidente), do Departamento de Informação e Cultura (CBD), e Mário Rodrigues Videira Júnior (vice-presidente), do Departamento de Música (CMU), para a Comissão de Pós-Graduação; Irene de Araújo Machado (presidente), do Departamento de Comunicações e Artes (CCA), e Luciano Guimarães (vice-presidente), do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE), para a Comissão de Pesquisa; e Francisco Carlos Paletta (presidente), do Departamento de Informação e Cultura (CBD), e Wagner Souza e Silva (vice-presidente), do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE), para a Comissão de Cultura e Extensão Universitária. Confira algumas das principais propostas da nova gestão das comissões permanentes da ECA: Comissão de Graduação (CG) As professoras Cibele Araujo Camargo Marques dos Santos e Maria Helena Franco de Araujo Bastos propõem identificar e definir ações para a melhoria de qualidade dos processos internos da CG, no que diz respeito à própria comissão e também aos cursos e disciplinas, ingresso, matrícula, atividades acadêmicas, programas e bolsas, atividades externas, estágios e comunicação. Quanto às demais atividades, Cibele Marques ressalta que a comissão irá trabalhar em função do projeto acadêmico da ECA. “Tá na hora da gente começar a discutir isso”, disse a docente à Congregação. A proposta é identificar, no projeto acadêmico, objetivos, metas e ações pertinentes à CG e às Comissões Coordenadoras de Cursos (CoCs), participar da identificação de prioridades do projeto em relação à graduação e ao ensino e do planejamento e desenvolvimento das ações pertinentes a estas áreas, além de colaborar com a construção de indicadores para a avaliação dos resultados. Por exemplo, um dos objetivos propostos pelo projeto acadêmico é estimular a internacionalização, incentivando junto às CoCs a ampliação de oferta de disciplinas em inglês. Caberá à CG identificar disciplinas que possam atender a esta meta.
Comissão de Pós-graduação (CPG) Vânia Mara Alves de Lima e Mário Rodrigues Videira Júnior pretendem dar andamento ao trabalho que já vem sendo feito pela CPG nos últimos anos. Entre os objetivos da dupla está a recomposição do quadro de funcionários dos programas e da Secretaria de Pós-graduação, além da adoção de medidas complementares, por exemplo, a contratação de estagiários para auxiliar no preenchimento da Plataforma Sucupira. Para isso, a nova presidente da CG pediu a colaboração dos professores para sempre manter atualizados seus currículos lattes. A CPG também dará andamento à reformulação e informatização dos processos da pós-graduação, por exemplo, na revisão e informatização de formulários, implantação de sistema de depósito de teses e dissertações e autenticação de documentos. Há também a expectativa de melhoria no Sistema Janus, da Pró-Reitoria de Pós-graduação: “a gente espera que alguns procedimentos que a gente já tem resolvidos no Júpiter sejam também resolvidos no Janus”, disse Vânia Mara à Congregação. A página da pós-graduação na internet é outra “linha de frente de prioridades”, disse a docente, com a atualização contínua e padronização das informações sobre os programas.
Comissão de Pesquisa (CPq) Irene de Araújo Machado e Luciano Guimarães propõe aprimorar e estimular o desenvolvimento de programas já em curso na CPq, bem como pensar em novas ações face às demandas da área. São eixos fundamentais da nova gestão: garantir a divulgação de chamadas e editais a docentes e discentes, contribuir para a circulação de atuais e novos programas de apoio à pesquisa; dar condições à realização de projetos de pesquisa na ECA; supervisionar o lançamento de dados no Sistema Atena e orientar quanto à tramitação de processos junto às agências de fomento. A proposta de gestão da CPq reforça a necessidade de trabalhar em colaboração com as demais comissões da ECA e com os departamentos. Para os docentes, são cada vez mais frequentes na ECA projetos inter, intra e transdisciplinares, “particularmente na interface entre criação artística e trabalho teórico conceitual”. Outra frente de atuação é dar continuidade aos debates sobre os procedimentos que dizem respeito à conduta ética da pesquisa, seja na relação com os objetos de estudo, quanto ao uso de recursos e a publicação de resultados. Quanto aos grupos e núcleos de pesquisa, os docentes visam estimular que tais grupos se tornem “centros de referência para jovens pesquisadores e também para pesquisadores em atuação em diferentes instituições, dentro e fora do país”.
Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) Reeleitos, Francisco Carlos Paletta e Wagner Souza e Silva apontam as cinco dimensões principais de atuação da CCEx para os próximos dois anos: aproximar-se dos departamentos, a fim de entender como a comissão pode ajudar cada departamento em seus projetos na área; ampliar o diálogo com os grupos de pesquisa, a fim de identificar o que está acontecendo nesses grupos em termos de cultura e extensão; apoiar as atividades dos grupos de cultura e extensão da ECA; desenvolver ações voltadas à internacionalização da Escola, a fim de “alinhar a ECA às estratégicas de internacionalização da USP” e, por fim, buscar maior aproximação com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP. Francisco Paletta também relatou à Congregação um pouco do trabalho desenvolvido na CCEx nos últimos anos. Por exemplo, os esforços da CCEx em buscar pela identidade da ECA no campo da cultura e extensão, o que “deverá seguir como uma diretriz para os projetos futuros”, ressaltou o docente. Falou ainda sobre alguns dos resultados positivos alcançados na simplificação do registro das atividades de cultura e extensão e no modelo de edital criado para o uso dos recursos financeiros da comissão “de forma justa e correta”, contemplando os oito departamento da unidade, a Escola de Arte Dramática (EAD) e a Biblioteca da ECA. A CCEx trabalha agora na elaboração de um documento de registro das atividades de cultura e extensão dos últimos dois anos para, então, propor, juntamente com os departamentos, um plano de ação para os próximos dois anos, para encaminhamento junto à PRCEU. O objetivo, segundo o docente, é mostrar a ECA como um agente efetivo na área de cultura e extensão e receber o reconhecimento formal e oficial da PRCEU. “Nós fazemos muita coisa e ainda não conseguimos mostrar para a Reitoria o que de fato nós representamos na área de cultura e extensão”.
Os novos presidentes e vice-presidente das comissões permanentes da ECA iniciam mandato no próximo dia 23 de março, com duração de dois anos.
Texto: Verônica Cristo
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