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Uma das produções foi indicada ao principal prêmio, o Urso de Ouro
O Urso de Ouro, principal prêmio do Festival de Berlim, é um dos maiores reconhecimentos da indústria cinematográfica. O Brasil já foi vencedor em duas ocasiões: em 1998, com o prestigiado Central do Brasil e em 2008, com Tropa de Elite. Esse ano, há uma nova chance de vitória. Dessa vez, com o filme Todos os mortos, dirigido e montado por três ex-alunos do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão (CTR). Em 2011, os três voltaram a Cannes, na Mostra Un Certain Regard, com o primeiro longa-metragem de codireção de Dutra e Rojas e montagem de Gotardo: Trabalhar Cansa. Agora, concorrem ao Urso de Ouro com um filme de época, que se passa nos últimos anos do século XIX, mas que traz discussões de viés contemporâneo, como a desigualdade social, o trabalho e a presença do negro na cultura e na sociedade. No elenco, há nomes como Clarissa Kiste, Thaia Perez, Gilda Nomacce e a atriz portuguesa Leonor Silveira. A atriz Clarissa Kiste em cena de Todos os Mortos. Imagem: Divulgação. Além da produção do trio, o curta-metragem Rã, codirigido pela ex-aluna do CTR e atual mestranda no Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais (PPGMPA) Julia Zakia, também participa do festival. O curta foi selecionado para a Mostra Geração, dedicada a retratos da infância e da juventude. A história narra o encontro inesperado de uma família pobre e periférica com um carregamento de patas de rãs. Este também não é o primeiro trabalho de Zakia a ser indicado para prêmios de prestígio. Suas produções A estória da figueira e O chapéu do meu avô também já receberam reconhecimento internacional, na Competição da Kodak Filmschool e no Festival Internacional de Cinema Estudantil de Belgrado, respectivamente.
Teaser de Rã, curta-metragem dirigido por Julia Zakia e Ana Flávia Cavalcanti. A 70ª edição do Festival de Berlim ocorre entre 20 de fevereiro e 1º de março.
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